Os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados pelo 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro por assassinar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. Lessa recebeu uma pena de 78 anos, nove meses e 30 dias de prisão, enquanto Queiroz foi condenado a 59 anos, oito meses e dez dias.
O julgamento ocorreu nesta quinta-feira, 31 de outubro de 2024, após anos de investigações e processo judicial. Os réus foram considerados culpados de três crimes:
- - Duplo homicídio triplamente qualificado: pelo assassinato de Marielle e Anderson
- - Tentativa de homicídio: contra Fernanda Chaves, assessora de Marielle
- - Receptação do veículo usado no crime
A motivação do assassinato de Marielle está relacionada a questões fundiárias e grupos de milícia. Havia uma divergência entre Marielle e o grupo político do então vereador Chiquinho Brazão sobre o Projeto de Lei (PL) 174/2016, que buscava formalizar um condomínio na Zona Oeste da capital fluminense.
Além disso, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, respectivamente conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e deputado federal, são acusados de serem os mandantes dos crimes. O delegado Rivaldo Barbosa, chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro na época do crime, também é acusado de ter prejudicado as investigações.
A condenação de Lessa e Queiroz é um passo importante na busca por justiça para Marielle e Anderson. O caso segue sob investigação e julgamento, com outros réus ainda a serem julgados.
Esse resultado é uma vitória para a família das vítimas, para a sociedade e para a luta contra a impunidade. O Brasil precisa de mais justiça e igualdade para todos.
Fonte: Agência Brasil
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